Kleber Rodrigo Antoniassi.
Fui
colocado na pré-escola com 4 anos entre alunos de 5 e 6 anos. Assim
comecei a participar das atividades desenvolvidas pelos meus colegas
pelas minhas remotas lembranças. Lembro-me claramente da leitura do
alfabeto, dos teatros e fantasias realizados nos dias comemorativos e
dos desenhos e pinturas com tinta guache. Ah! Não posso deixar de falar
sobre os números com suas carinhas e bracinhos. O número 2 era o
patinho, o 8 era gordinho e o 0 gordão. Mas o 4 foi quem mais me marcou,
pois a professora falava que o correto era 4 e não o quatro cadeirinha
de cabeça para baixo. Acho que essa foi a minha primeira decisão crítica
e contrária aos colegas, pois decidi fazer o 4 na forma correta! Então é
4 e ponto. Consegui acompanhar os meus colegas na leitura incentivado
pelo meu tio que compra gibis de heróis, álbuns de figurinhas da fórmula
1 e futebol e lendo as regras no verso das caixas dos jogos que aprendi
a gostar desde cedo. Esse foi o meu segundo momento crítico: jogar de
acordo com as regras, se não está na regra não pode!
Com
o passar do tem meu tio me ensinou xadrez e trazia livros sobre o
assunto. Mas o que eu gostava mesmo era da coleção vagalume. Na escola
primária passei pela cartilha caminho suave: barriga, cachorro, cebola,
dado, pato, quatro, rato, travesseiro, zazá, zabumba, etc e tal. Tempo
bom demais! Quantas saudades!
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